quinta-feira, 20 de maio de 2010

Prancheta: São Paulo bate novamente o Cruzeiro por 2 à 0.

Um novo São Paulo parece que surgiu com a chegada do atacante Fernandão. A mudança de atitude da equipe e a qualidade técnica do atacante influenciaram muito nas duas vitórias sobre o algós da temporada passada.

Ricardo Gomes havia armado um esquema com três zagueiros para segurar o ímpeto do time mineiro como foi na primeira partida no mineirão (clique aqui e veja o esquema da ultima partida contra o Cruzeiro). Mas com um minuto de jogo, num exagero do juíz Jorge Larrionda, o atacante Kléber foi expulso e o técnico são paulino imediatamente mudou Richalyson para volante. Não tinha mais motivo para manter os três zagueiros, já que o cruzeiro a partir daí só teria um atacante.

Com um jogador a menos no Cruzeiro, o que se viu foi um domínio absoluto do São Paulo, que marcava forte as jogadas e robava a bola até com certa facilidade dos cruzeirenses. Os contra-ataques eram bem velozes sempre alimentados com a presença do Fernandão, que com um ou dois toques, trabalhava as jogadas facilitando para os velozes Marlos e Dagoberto.



Dagoberto flutua ainda mais no ataque e aproveita os espaços deixados por Fernandão. O estilo mais técnico do novo comandante de ataque também beneficia Marlos, que aparece bem pela direita em incursões na diagonal ou bem aberto, fazendo parceria interessante com Cicinho.
Com a bola batendo e voltando menos na frente, a defesa também cresceu. Com três ou quatro atrás, a equipe de Ricardo Gomes está mais organizada e atenta. Aos poucos Alex Silva vai se readaptando ao clube, ao futebol brasileiro e ao companheiro Miranda, formando a melhor dupla de zaga do país no papel e agora também na prática. Muito pela ótima proteção de Rodrigo Souto, cada vez mais eficiente no combate direto, além do bom passe na saída de bola.
O São Paulo pode lamentar a longa interrupção do torneio exatamente no melhor momento da temporada. Mas também é legítima a crença de que com Fernandão e a moral de um triunfo incontestável com sabor de vingança num clássico nacional, o Tricolor pode ser forte em qualquer época, contra qualquer adversário na busca do seu quarto título continental.

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